Paris é uma cidade com muitas ruas simpáticas e que atraem cada viajante de forma diferente, seja por detalhes ou reminiscências, e, mesmo que essas recordações fiquem fragmentadas, elas se mantêm na memória. Creio que pouco adianta ficar querendo encontrar outra rua mais marcante. Na minha primeira viagem a Paris, em 1995, fiquei hospedado no Marais, e caminhando por esse bairro encantador acabei me apaixonando pela rue Sainte-Croix de la Bretonnerie, e nas tantas vezes que voltei a Paris sempre passo por ela, pois a boa sensação de voltar ao passado é muito recompensadora. Será que você tem esse sentimento de viajante que gosta de reviver experiências?

A esquina entre a rue Sainte-Croix de la Bretonnerie e a rue des Guillemites.

Localização da rue Sainte-Croix de la Bretonnerie em Paris.

Passado é tudo aquilo que acaba não voltando. No caso da rue Sainte-Croix de la Bretonnerie, desde 2018 algumas notícias tristes nos dão conta de que o tempo tem sido implacável e que algumas mudanças radicais a arrebataram. Uma primeira nota lamentável foi a saída da livraria Les Mots à la Bouche, espaço especializado em literatura LGBT, com longa história no nº 6 da rua, desde 1983. Essa destacada instituição do bairro do Marais lançou, antes de sua partida, um apelo nas redes sociais para encontrar um novo local. Com muito pesar de deixar o Marais, a livraria fez sua reinauguração na rue Saint-Ambroise 37, no 11º arrondissement, ao final de 2019.

Livraria Les Mots à la Bouche, especializada em literatura LGBT, que esteve situada na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 6, de 1983 a 2019.
A nova grife inglesa de botas e calçados de couro, Dr. Martens, ocupa a loja que era da livraria Les Mots à la Bouche.

Esse processo que vem ocorrendo no Marais é denominado de gentrificação, que, em resumo, são as transformações que ocorrem em determinados espaços urbanos quando grupos sociais de categorias superiores chegam com diferentes estilos de vida e consumo. Dando início à ocupação de algumas habitações, assim provocam alterações radicais na paisagem do lugar, com considerável aumento do valor do terreno e das moradias, tendo como efeito a expulsão dos antigos comerciantes e/ou moradores.

“Enquanto as pessoas que possuem suas casas em áreas submetidas à gentrificação se beneficiarão com o aumento dos preços das moradias, as pessoas que alugam suas casas, pelo contrário, não terão qualquer compensação real pelo seu despejo do bairro” (trecho retirado do site: https://fr.wikipedia.org/wiki/Gentrification).

Um caso que comoveu a comunidade do Marais foi o fechamento da loja Au Marché du Marais, no dia 31 de janeiro de 2020. Dois irmãos marroquinos estabeleceram-se há 35 anos no bairro, vendendo sucos, refrigerantes, frutas, legumes etc. Era um pequeno mercado e infelizmente foi varrido pela maré da requalificação urbano-social, que mais cedo ou mais tarde deve ocorrer com quase todas as outras lojas e cafés independentes.

A loja Au Marché du Marais ficava na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 7. Na foto, à direita, com o toldo vermelho.

Foto do site: https://www.nytimes.com/2020/01/22/world/europe/france-paris-marais-gentrification.html

Na esquina da rue Sainte-Croix de la Bretonnerie com a rue Aubriot pode-se perceber a estátua de uma santa.
A estátua de Nossa Senhora encontra-se na quina de duas ruas com a inscrição: Ecce mater tua (“Aqui está a tua mãe”), na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 16.

Nem a presença de Nossa Senhora na rue Sainte-Croix está conseguindo ajudar na permanência dos antigos ocupantes com os seus estabelecimentos que davam um charme a mais à rua. 

Creio que já tenha alcançado o meu objetivo de explicar o que vem ocorrendo na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie, uma das ruas mais antigas do Marais, que foi aberta e implantada em 1230. O nome atual da rua foi instituído em 1314, a partir da junção do nome da ordem religiosa de Sainte-Croix com o nome Bretonnerie. A primeira parte do nome da rua deve-se ao convento dos padres da Sainte-Croix (Santa Cruz), que se instalou em 1258 num quarteirão onde hoje estão os prédios de números 35 e 37. Quanto à palavra Bretonnerie, talvez se deva ao fato de a área ter sido ocupada por um grupo de bretões que iniciou um processo de ocupação no entorno da rua. 

Pintura do convento dos padres da Sainte-Croix fundado em Paris no ano de 1258. Autor desconhecido.
Na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 37 abriga o complexo italiano de gastronomia Eataly, no local onde a ordem religiosa da Sainte-Croix esteve por cinco séculos.

Foto do site: https://en.parisinfo.com/shopping-paris/203714/Eataly-Paris.

Como já citei, conheci a rue Sainte-Croix de la Bretonnerie em minha primeira viagem a Paris, em 1995 e guardo boas lembranças desse espaço urbano, pois que vivia momentos de muita euforia. Lojas de roupas, bares, boates, restaurantes e livrarias para um público gay dividiam o território da rua com pequenos mercados, cafés, teatros, chapelarias, brechós, confeitarias e padarias. O movimento da Sainte-Croix ocorria tanto durante o dia como nas noites agitadas do Marais. Acredito que atualmente tenha perdido um pouco do charme do passado, pois, ao receber indivíduos que aportam uma nova atmosfera ao lugar, é provável que ocorra uma modificação do tipo de energia desse novo público. Essa transformação já era bem perceptível em 2018, quando de minha última viagem a Paris, entretanto ainda encontrei aberto o brechó Free’p’Star, na rue Sainte-Croix nº 8, onde sempre gostei de comprar um agasalho ou um cachecol (écharpe em francês). Hoje o local é ocupado pela Ótica Paul Ward. 

O brechó Free’p’Star, na rue Sainte-Croix nº 8, hoje ocupada com a Ótica Paul Ward.

Essa rua é realmente um diferencial entre outras no Marais. Com 330 metros de comprimento, seu contorno é ligeiramente sinuoso, não se mantém retilínea, tampouco persegue uma largura regular, e em determinados trechos é mais estreita enquanto em outros ela se alarga. Essas características atestam duas questões: a primeira confirma que a rue Sainte-Croix é uma antiga rua medieval; e a segunda, que ela não sofreu intervenções urbanísticas do Barão Haussmann, mantendo seu traçado irregular e estreito.

Nesse ponto da rue Sainte-Croix de la Bretonnerie percebe-se o quanto ela é estreita e sinuosa.

Foto do site: https://www.book-a-flat.com/.

A rue Sainte-Croix de la Bretonnerie está em direção à direita. O lindo prédio no estilo “Beaux-Arts” da agência do banco Société Générale fica na esquina com a rue des Archives. Ponto adorável!

Foto do site: https://www.thorequities.com/portfolio/32-rue-des-archives-paris-75004-fr.

Ao pesquisar sobre a existência de antigas mansões na rue Sainte-Croix, que no Marais foram construídas nos séculos XVII e XVIII, somente encontrei resquícios da presença do Hôtel de la Bretonnerie, antigo “hôtel particulier” do século XVII que manteve o seu estilo arquitetônico. Ele preservou as fachadas antigas, os pátios internos floridos, as belas vigas aparentes de madeira, os sótãos e o revestimento com pedras de Ashlar (pedras cortadas com precisão, onde todas as faces são lapidadas ou finamente trabalhadas). Outro interessante e relevante aspecto do Hôtel de la Bretonnerie (https://www.hotelparismaraisbretonnerie.com/en/) é o fato de ele possuir ainda hoje um porão em arcos e 29 quartos decorados com mobiliário de estilo e montados com muito bom gosto. Sobre o tema das antigas mansões ou dos “hôtels particuliers”, indico o post do blog: https://novosterritorios.com/marais-bairro-com-muito-charme/.

Fachada do Hôtel de la Bretonnerie, na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 22.
Local do café da manhã.
Quarto e cama com estilo.

O bairro do Marais propiciou que eu começasse a sentir a beleza da simplória diversidade. Em 1995 passei momentos de imenso êxtase com um companheiro de viagem, o Gláucio, também geógrafo, sentado no bar e restaurante Au Rendez-Vous des Amis, na rue Sainte-Croix nº 10. Da vitrine do bar, presenciei o que o Marais oferece de bom aos visitantes do bairro, ou seja, uma imagem de leveza e tranquilidade no caminhar dos transeuntes, que interagem com as fachadas, com as lojas e com outros passantes. Esse movimento é lento e absorve o lugar, não há pressa, nada é corrido, sendo muito bem expressado pelos franceses com o verbo “flâner”. Enfim, só estando em Paris, sentado num café ou bar à beira-rua, é que um viajante vai sentir o que descrevo. 

A fachada e o nome desse bar me encantam, pois, em português, “rendez-vous” é uma palavra pejorativa.

Informes de maio de 2020 dão conta de que o bar e restaurante Au Rendez-Vous des Amis encontra-se fechado há algum tempo, mas o site ainda permanece no ar. Diz-se que uma espécie de hamburgueria está se instalando ali, o que talvez explique a decoração da fachada, do tipo “fechado para obras”, com imagens de pequenos sanduíches. Para o padrão francês, espera-se que a nova fachada se adeque a algo de bom gosto. 

Infelizmente o bar Au Rendez-Vous des Amis (Encontro dos amigos) fechou, ele ficava na rue Sainte-Croix nº 10, agora se instalou a PNY Burguer Bretonnerie.

Teria muito mais a explorar no nosso passeio pela rue Sainte-Croix de la Bretonnerie, entretanto, sem me alongar, ainda vou apresentar fotos e pequenas descrições de lojas que, mesmo quase seculares na rua, foram perdendo espaço para sedes de novas empresas de um comércio elitizado e que, na maioria dos casos, se vinculam a grandes empresas internacionais, algumas marcas francesas, outras alemães, inglesas, americanas, italianas etc.

Devido ao processo de queda nas vendas associado à chegada de competidores chineses, a Chapellerie Simon, antes instalada na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 11, foi substituída pela loja de essências e velas do grupo Trudon. Essa empresa francesa surgiu em 1643, no Château de Gudanes, localizado no sopé do Pirineus. Na época, sua proprietária precisou iluminar o castelo com 92 quartos e por isso começou a produzir velas. Atualmente, a Maison Trudon possui lojas em Paris, Londres e Nova York. Diversos aspectos, como a gentrificação e uma nova disputa de mercado com produtos da China, fizeram a Chapelaria Simon sucumbir depois de longos anos no Marais. 

Hoje a loja de Velas Trudon
Ontem a Chapellerie Simon
Velas da Maison Trudon.
Chapéus da Chapellerie Simon.
O cabaré-teatro Le Point Virgule, na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 7.

Como já perceberam, a rue Sainte-Croix de la Bretonnerie é repleta de lojas de moda criativa, de perfumes, de velas, óticas, confeitarias, cafés, bares, teatro, restaurantes etc., que paulatinamente foram tomando o lugar das lojas familiares, de pequenas mercearias e de todo o tipo de negócios vinculados à comunidade gay. Os pontos LGBT chegaram à rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nos anos 70, saindo da região de Saint-Germain-des-Prés, mas infelizmente o encanto e a alegria que a comunidade gay imprimiu durante alguns anos foram sendo bastante diluídos conforme esses pontos LGBT foram fechando para dar espaço a outras atividades. Mesmo com toda a pressão, o antigo espaço cultural do cabaré-teatro Le Point Virgule, classificado pelos seus produtores como a menor das grandes salas de Paris, ainda luta para permanecer na rue Sainte-Croix.

Lembro-me que numa dessas noites sempre movimentadas do Marais, em 1995, passeando, entrando e saindo de diferentes bares, vi, pelo lado de fora do bar Le Central Marais, um drag queen fazendo um show hipnótico e bem versátil, em que o artista cantava e dançava em cima do balcão. Não pude acreditar no que eu estava assistindo! Marais proporciona essas surpresas. Talvez não mais!

O Bar Le Central Marais permaneceu alegrando o bairro até o início dos anos 2000, na rue Vieille du Temple nº 33, esquina da rue Sainte-Croix.

Foto do site: https://www.alamy.com/stock-photo-bar-le-central-in-the-marais-district-paris-france-31972082.html

A Thomas Sabo é uma loja alemã de joias e relógios, que hoje se encontra no local do antigo e badalado Bar Le Central Marais.

O Bar Le Central Marais era um dos pontos gays mais badalados na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie e seu prédio abrigava um hotel gay friendly. O endereço era precisamente na rue Vieille du Temple nº 33, na esquina da rue Sainte-Croix de la Bretonnerie. Não consegui definir o período de permanência desse bar e hotel na região, mas creio que deve ter sido fechado no início dos anos 2000.

A Ótica Marc Le Bihan Opticien está na rue Sainte-Croix nº 18 desde os anos 2000.
A loja de cosméticos Natura Brasil foi inaugurada em 2016 na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 35.

O bairro do Marais possui várias edificações relevantes com a característica arquitetura no estilo “Beaux-Arts”. Entre os diversos prédios da rue Sainte-Croix, o situado no nº 21 evidencia-se por sua beleza ímpar ao exibir uma grande profusão de detalhes arquitetônicos como balaústres, pilastras, painéis em baixo-relevo, esculturas de figuras, guirlandas e rebites que asseguram os encaixes na construção. 

Lindo prédio em estilo “Beaux-Arts” na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 21.

Foto do site: https://lindependantdu4e.typepad.fr/arrondissement_de_paris/2008/11/21-rue-sainte-c.html.

Belo detalhe do edifício nº 21.
Até o final de 2019, na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 21 encontrava-se a Diesel, loja de moda do italiano Renzo Rosso.
Ao final de 2019, a marca americana Antropologie chegou ao Marais e ocupou o espaço antes da Diesel. A nova loja é eclética, com roupas, decoração, roupas de cama e produtos de beleza. Isso é a gentrificação.

As fotos a seguir são para perceber o quão a rue Sainte-Croix é diversa em ofertas aos parisienses e turistas. Fleux é uma loja de belos produtos de decoração e de excelente qualidade, mas com pesar, o viajante fica impossibilitado de comprar devido à redução do peso das bagagens, entretanto a grande maioria oferece serviço de envio internacional de mercadorias, nem sempre é tão caro, logo é bom aproveitar.

A bela loja de decoração Fleux fica na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 52. É uma loja com produtos da França, entretanto expõe peças de outros países.

Fotos do site: https://en.parisinfo.com/shopping-paris/73565/Fleux.

A loja de camisas Coton Doux ainda resiste na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 3. Foto: Veihi Tupai
Em 2018 comprei um acessório na Coton Doux, loja de lindas camisas na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie nº 3.
Nessa esquina com a rue du Temple termina a rue Sainte-Croix de la Bretonnerie. A marca Huygens, loja de cosméticos naturais, possui filiais no Japão, Malásia e Taiwan.

Se você é do tipo de viajante que quer entender um pouco mais sobre a história, os costumes, a gastronomia e os pontos relevantes de Paris, eu indico Adilson Guaiati, um excelente guia oficial e credenciado no Ministério da Cultura da França. Instagram: @sempreparis e e-mail: adilsonsempreparis@gmail.com

Este post é o segundo que fala do charmoso bairro do Marais, mas acredite que sempre há muito o que contar. Tenho muita história, muitos detalhes, inclusive um forte acontecimento vivido na Igreja Saint-Gervais, que será desvendado num próximo post. Agora achei importante explicar a gentrificação na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie e ao mesmo tempo expor minhas reminiscências dessa rua, que foi a que mais me chamou atenção em Paris, por seu encanto, diversidade e elegância. O bairro do Marais ainda tem muito a ser descoberto. Marque uma ida a Paris e torne-se um notável explorador.

Foto de destaque retirada do site: https://fr.dreamstime.com/photos-images/rue-sainte-croix-de-la-bretonnerie.html

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33 thoughts on “Marais – o encanto da rue Sainte-Croix.”

  1. Sou simplesmente apaixonada por Paris, só estive lá duas vezes e conheço o Marais bem “en passant”.
    Adorei seu post, sensacional.

    1. Maria Célia, seguidora do blog. Que bom que você gostou do post de Sainte-Croix, pois Marais tem muito o que ser explorado, é um bairro com muita diversidade. Estou feliz porque o post da rue Sainte-Croix está sendo um sucesso, assim como foi a Live, mas espero que você desfrute um pouco mais dos outros posts do blog. Da França eu tenho 9: https://novosterritorios.com/category/paises/franca/. Obrigado!!!

  2. A rua Sainte-Croix, é realmente impressionante!!! Amo saber sobre coisas novas e amo ainda mais a CULTURA.
    Obrigado por compartilhar conosco!!!❤️

    1. André, seguidor do blog. Que bom que você gostou do post de Sainte-Croix, pois Marais tem muito o que ser explorado, é um bairro com muita diversidade. Estou feliz porque o post da rue Sainte-Croix está sendo um sucesso, assim como foi a Live, mas espero que você desfrute um pouco mais dos outros posts do blog. Da França eu tenho 9: https://novosterritorios.com/category/paises/franca/. Obrigado!!!

  3. Gostei muito do conteúdo, ótimo conhecer os lugares através da leitura e ficar com vontade de ir presencialmente, sucesso…

    1. Tania, amiga e seguidora do blog. Estou feliz porque o post da rue Sainte-Croix está sendo um sucesso, assim como foi a Live, mas triste por ter que dar essa parada temporária no blog, mas realmente não estou podendo ficar muito tempo no computador, a dor começa e vai irradiando. Vou fazer a cirurgia da cervical no início de agosto.

  4. Como sempre texto maravilhoso, viajei pela rue Sainte-Croix de la Bretonnerie como se estivesse lá. Até o próximo post.

    1. Valéria, estou feliz porque o post da rue Sainte-Croix está sendo um sucesso, assim como foi a Live, mas triste por ter que dar essa parada temporária no blog, mas realmente não estou podendo ficar muito tempo no computador, a dor começa e vai irradiando. Vou fazer a cirurgia da cervical no início de agosto.

    1. Helena, amiga e seguidora. Estou feliz porque o post da rue Sainte-Croix está sendo um sucesso, assim como foi a Live, mas triste por ter que dar essa parada temporária no blog, mas realmente não estou podendo ficar muito tempo no computador, a dor começa e vai irradiando. Obrigado.

    1. Raisa, minha querida afilhada. Estou feliz porque o post da rue Sainte-Croix está sendo um sucesso, assim como foi a Live, mas triste por ter que dar essa parada temporária no blog, mas realmente não estou podendo ficar muito tempo no computador, a dor começa e vai irradiando. Mas mesmo assim estou escrevendo devagar sobre a minha igreja preferida de Paris: a Igreja de Saint-Gervais. Obrigado.

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