O ano de 2020 começou com bastante expectativa de viagens, pois tinha programado 4 viagens internacionais: a primeira, por uma semana, no Uruguai; depois 70 dias por 8 países da Europa; mais tarde, em novembro, mais 24 dias na Europa, viagem em comemoração ao primeiro ano do blog; e a última seria para o final do ano, quando iria com familiares passar o Natal junto a queridos amigos da Colômbia. Por conta da pandemia, a única viagem realizada foi ao Uruguai, pois foi no princípio de março, antes do avanço da doença. Mas, para não perder o viço, estou com tudo planejado para passar 8 dias na Serra Gaúcha, passando o Natal em Gramado. Então, vamos descrever a viagem ao Uruguai.

As letras de Montevidéu, ponto turístico na orla marítima, no bairro Pocitos.

O Uruguai é um país pequeno, bem plano e com uma população reduzida, que gira em torno de 3.500.000 hab., sendo que Montevidéu, a capital, possui quase a metade da população do país, ou seja, 1.720.000 hab. Por ser uma cidade que ocupa um território bem amplo, um visitante acaba por não perceber a dimensão do seu tamanho populacional. Com um olhar mais atento essa sensação torna-se bem nítida quando se caminha por toda a orla marítima da cidade, pois é ampla, bem comprida, com três pistas nas duas direções. Ao trafegar por ela percebe-se uma boa fluidez no trânsito, com baixa presença de carros e um calçadão tranquilo com poucos pedestres. A primeira boa impressão de Montevidéu é de uma cidade tranquila.

A Rambla República do Peru, no bairro Pocitos, com pistas amplas e tranquilas.
O calçadão largo e bem vazio na orla marítima de Montevidéu.

Em 1986 eu estive em Montevidéu por três dias e ainda consigo associar dois aspectos daquela viagem a essa última: os uruguaios continuam os mesmos, afáveis e simpáticos, e a orla marítima me pareceu permanecer idêntica – larga, despovoada e tranquila. Algo novo ocorreu da outra para essa viagem: antes eu estava sozinho e agora acompanhado de uma grande amiga.

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Vania Lacerda, companheira de viagem por Montevidéu e arredores.

Mas para que se tenha ideia de Montevidéu, acho importante que entrem e viajem no mapa abaixo. Caso não tenham familiaridade com o Google Maps, eu indico utilizar o Street View, uma das características mais interessantes dessa ferramenta, em que o boneco navegador, que se encontra na margem inferior direita, nos leva a caminhar por todas as vias e pontos importantes da cidade. Viajem!

Caso não tenham familiaridade com o Google Maps, eu indico utilizar o Street View, uma das características mais interessantes dessa ferramenta, em que o boneco navegador, que se encontra na margem inferior direita, nos leva a caminhar por todas as vias e pontos importantes da cidade. Mas para isto necessita que você amplie o mapa de Montevidéu, clicando na janela à esquerda em : “Visualizar mapa ampliado”. Viajem!

Montevidéu surpreende por ser uma cidade onde se presencia um bom grau de civilidade e urbanidade. Explico, pois observo ser um lugar onde o viajante sente um ar de polidez e cortesia dos moradores locais. Por exemplo, um turista pode ser às vezes inconveniente com sua máquina fotográfica, buscando um melhor ângulo, então, num passeio pelo centro histórico de Montevidéu, denominado de Cidade Velha, senti a gentileza daqueles que caminhavam, pois paravam e esperavam que a foto fosse tirada.

A Puerta de la Cidadela é um monumento de Montevidéu, com movimento de pedestre bem grande, mas a civilidade do uruguaio é notável.

Uma situação inusitada ocorreu. Sem que eu soubesse a destinação de uso do prédio na Praça Independência, dirigi-me a um guarda e solicitei permissão para tirar fotos de raras esculturas. Ele prontamente permitiu, e tranquilo fui me dando conta de que eu estava no pátio da entrada principal do Palácio da Presidência do Uruguai, ou seja, da sede do governo do país. Algo assim é bem raro, não ocorrendo em muitas outras partes do mundo.

A torre executiva da Presidência da República do Uruguai, edifício de 12 andares, sede do governo. Na Praça Independência, o monumento a José Artigas.
As estátuas do Palácio Presidencial do Uruguai.

A Praça Independência deve ser o marco zero de Montevidéu, pois ao seu redor se encontram alguns prédios históricos, sendo o mais importante o Palácio Salvo, que se destaca na esquina da praça. Ele começou a ser construído no ano de 1922, após a aprovação do projeto do arquiteto italiano Mario Palanti, e foi inaugurado em 1928. Naquele local havia um edifício de mais de cem anos onde, no primeiro piso, ficava a Confeitaria La Giralda, espaço de elevada importância para o Uruguai. Devido à má situação financeira do antigo dono, o imóvel foi vendido para a família dos irmãos Salvo, que pôs abaixo o antigo edifício, dando lugar a um novo prédio de 27 andares. Assim, o Palácio Salvo foi, por muitos anos, o mais alto da América do Sul.

O Palácio Salvo foi inaugurado em 1928 no local que por mais de cem anos abrigou a Confeitaria La Giralda, espaço de importância cultural para o Uruguai

Curiosidades, como sempre, são ótimas para aguçar aquele desejo de pesquisar um pouco da história e dos aspectos sociais do lugar, pois ao viajar nos deparamos com monumentos, estátuas ou locais incomuns que, sem informação prévia, nos passam despercebidos e só ao voltar da viagem, organizando fotos, folders e mapas constatamos que cruzamos com algo de extrema relevância, mas não nos demos conta. Isso é horrível!

O Café e Confeitaria La Giralda, em 1917, local da apresentação pública de “La Cumparsita”.

Foto de época do site: https://cdf.montevideo.gub.uy/fotosexposicion/1197?page=6

Assumo que a viagem ao Uruguai foi curta e ainda tínhamos outras cidades para desfrutar, assim ocorreu comigo de desconhecer a importante história da antiga Confeitaria La Giralda, tendo sido o local que, em 1917, Geraldo Matos Rodríguez apresentou ao público, pela primeira vez, o famoso tango “La Cumparsita”. Atualmente, no local lendário onde os acordes de “La Cumparsita” provocaram um grande acontecimento histórico, funciona o Museu do Tango de Montevidéu. Para que se lembrem desse lindo tango, que hoje é hino popular e cultural do Uruguai, aprovado pelo Poder Legislativo em 1998, apresento o vídeo:

O Museu do Tango de Montevidéu é um espaço que ganhou a reprodução quase que fiel do que foi a Confeitaria La Giralda em 1900.  No seu interior, existe uma coletânea das versões de “La Cumparsita” e também de outros tangos. Para os que são curiosos, esse espaço apresenta a história do tango de forma fácil de entender. O museu está localizado no primeiro piso do Palácio Salvo, na Praça Independência, e a visita guiada é interessante para todas as idades. Adiante indico um site para mais informações.

O Museu do Tango de Montevidéu revive a história do tango uruguaio e a Confeitaria La Giralda, onde o tango “La Cumparsita” foi apresentado em primeira mão.

Para quem ainda quiser pesquisar mais informações, opiniões e fotos do Museu do Tango de Montevidéu, que fica no Palácio Salvo, eu indico o site: https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g294323-d11932814-Reviews-Museo_del_Tango_La_Cumparsita Montevideo_Montevideo_Department.html .

Outro prédio importante na Praça Independência é o Teatro Solis, que foi inaugurado em 1856 com a apresentação da ópera Ernani, de Verdi. O nome escolhido está associado ao navegante espanhol Juan Diaz Solis, primeiro de uma expedição europeia a penetrar o rio da Prata, mas também à simbologia do grande sol que foi esculpido na parte superior da fachada, denominada de frontão, do Teatro Solis. O teatro é um local para diferentes tipos de espetáculos culturais, como balés clássicos, recitais de orquestras, produções teatrais, musicais folclóricos e outros. 

O Teatro Solis com a parte superior da fachada (frontão) entalhada com um belo sol.

Caminhar durante o dia na Cidade Velha, começando pelo Mercado do Porto de Montevidéu, é um passeio imperdível. Caso ainda não tenham almoçado, não se arrependerão, pois é um espaço com uma variedade de sabores e cheiros de diferentes tipos de comida, sendo que os principais pratos são os churrascos típicos do Uruguai. O aroma da lenha queimando aos poucos, assando as carnes, invade todos os cantos. O Mercado do Porto teve sua inauguração em 1868 e hoje é um dos pontos turísticos mais visitados em Montevidéu.

O Mercado do Porto de Montevidéu, local clássico com a originalidade uruguaia.

Foto do site: https://www.telam.com.ar/notas/201706/193281-uruguay-montevideo-ciudad-vieja-turismo-estilo-de-vida-viaje.html

A Choperia Mastra no Mercado do Porto e a bandeira do Uruguai à direita.

O Mercado do Porto possui 14 restaurantes que servem as melhores “parrilladas” (churrasco de miúdos, tripa, fígado, rins e outros) e “asados” (o churrasco à moda uruguaia, com as carnes em geral). Os mais famosos e frequentados são o El Palenque e o Roldós, que servem o “medio y medio”, uma conhecida bebida uruguaia feita de vinho e espumante.

A grelha nos churrascos uruguaios fica levemente inclinada para que a gordura não goteje na lenha.

Foto do site https://www.123rf.com/photo_81735525_display-of-meats-in-port-market-montevideo-uruguay-it-is-the-most-popular-place-for-parillas-barbequ.html.

No Mercado do Porto vocês têm a oportunidade de ver a comida sendo preparada através do balcão, ainda mais para quem ama um bom churrasco. Na maioria dos grelhados, a carne fica esperando para ser colocada na grelha, pois primeiro são colocados os pimentões, as beringelas e as famosas “pamplonas” uruguaias. As grelhas no Uruguai ficam na posição inclinada, para que a gordura liberada das carnes escorra por umas canaletas, sem pingar no fogo.

As famosas “pamplonas” uruguaias, nesse caso preparada com carne de frango.

Foto do site: https://www.hojetemfrango.com.br/receita/pamplona-de-frango/

As “pamplonas”, especialidade muito difundida no Uruguai, são uns rocamboles preparados com diferentes tipos de carne, como frango, de porco ou bovina. A mais tradicional é preparada com peito de frango enrolado com presunto, queijo, pimentão e outros recheios, sendo postas nas grelhas antes de assarem as carnes. É muito deliciosa!

A Calle Piedras é a rua de pedestre próxima do Mercado do Porto.

Depois de saciar a fome com um bom churrasco uruguaio, eu e minha amiga de viagem continuamos a caminhar pela Cidade Velha, que é o bairro mais antigo de Montevidéu.

Para que a cidade ficasse preservada das invasões inglesas e espanholas, deu-se início, em 1724, a uma necessária obra de fortificação da cidade: a construção de uma extensa muralha que cercasse todo o perímetro da Cidade Velha. Junto com dois fortes, essas muralhas foram destruídas por ordem de um decreto, em 1829. Sendo assim, a cidade fortificada perdurou por apenas 49 anos, já que a obra de cercamento total da Cidade Velha foi encerrada em 1780.

A Cidade Velha e a muralha que perdurou de 1780 até 1829. A “Puerta de la Ciudadela”, encontra-se no grande forte em destaque no desenho da época.

Foto pictórica do site: https://www.reddit.com/r/uruguay/comments/6h7s0c/montevideo_in_the_late_18th_century_xpost/

Atualmente existem apenas dois vestígios da muralha, o primeiro é a porta de entrada da Cidade Velha, ou seja, a “Puerta de la Ciudadela”, cuja foto já foi apresentada, este arco separa a Praça Independência da Calle Sarandí e a segunda ruína é o Cubo del Sur, uma fortificação com muretas e canhões com sinais de destruição, localizada na esquina da Rambla Gran Bretaña com a Calle Treinta y Tres.

O Cubo del Sur, uma fortificação com muretas e canhões em ruínas, localizado na Rambla Gran Bretaña.

Foto do site: https://www.pinterest.se/pin/424112489905135300/

As ruas de Montevidéu estão repletas de prédios antigos, praças e monumentos históricos. Atualmente, a Cidade Velha abriga restaurantes, feiras de artesanato, livrarias e antiquários. À noite, é um ótimo lugar para badalar, com seus bares, pubs e teatros. Existem três ruas fechadas para pedestres, chamadas peatonales: Sarandí, Bacacay e Perez Castellano. A Peatonal Sarandí começa na Praça Independência e vai até a Praça Constitución, ou Praça Matriz, e nela estão restaurantes e uma feirinha de artesanato. O melhor de Montevidéu é a Ciudad Vieja!

Prédio do Banco Bandes na Calle Sarandi, 402, na Cidade Velha.
A Calle Perez Castellano é uma das mais lindas ruas de pedestres na Cidade Velha.

Foto do site: https://br.pinterest.com/pin/215821007122089344/?nic_v2=1agjTYWSD

Continuando a caminhar pela Cidade Velha cheguei à simpática Praça Zabala, que tem em seu entorno prédios em estilos arquitetônicos variados, indo do neoclássico ao moderno. É uma praça localizada numa região onde o trânsito é bem calmo, dispondo de bancos em sombras de frondosas árvores, brinquedos infantis e, ao centro, de forma imponente, encontra-se a estátua do fundador da cidade, Bruno Maurício de Zabala. Por tudo isso, sente-se bastante tranquilidade ali.

Um monumento equestre ao fundador de Montevidéu, Bruno Maurício de Zabala.

Particularmente, gostei muito da Praça Zabala, tanto que me sentei num banco e comecei a sentir o movimento sereno e bem despreocupado daqueles que ali estavam, crianças brincando, senhores conversando, um guia turístico fazendo sua preleção sobre a história da cidade para um grupo de turistas europeus, jovens calmamente colocando o papo em dia, alguns passeando com seu animal de estimação, enfim, tive a boa sensação de que Montevidéu é segura e hospitaleira. 

A Praça Zabala é tranquila e tem belas árvores.
O Parque infantil no interior da Praça Zabala

Neste momento, e para concluir minhas percepções sobre Montevidéu e o próprio Uruguai, creio ser importante explicar um tema muito controverso para várias pessoas, mas que em cada sociedade os propósitos não são iguais por conta de diferenças no avanço social, intelectual e educacional. Foi um tema polêmico que foi levado ao debate nacional e aprovado pela maioria dos congressistas do Uruguai. Creio que já sabem que estou explanando sobre a Lei 19.172, de 10 de dezembro de 2013. Sabem de que lei falo? É aquela que transformou o Uruguai no primeiro país do mundo a legalizar o cultivo, a venda e o consumo de cannabis, com controle do Estado. Em Montevidéu, por exemplo, é possível encontrar inúmeras casas especializadas na erva, muitas delas inclusive viraram pontos turísticos, mas é proibido vender para turistas.

A loja “Tierraviva”, especializada na venda de cannabis, é uma das que viraram pontos turísticos. A proibição da venda de cannabis para turistas é categórica.

A discussão para implementar uma lei tão avançada para um país da América do Sul foi levantada no governo do presidente José Mujica, que tinha como objetivo maior controlar a venda de cannabis àqueles que comprovassem dependência, onde a lei exigia que fosse avaliado por uma junta médica para posterior cadastro de usuários. O Estado também tinha o objetivo de combater os crimes do tráfico de drogas. O governo de José Mujica recebeu apoio e congratulações de diversos líderes mundiais que expressaram sua admiração pela decisão tomada durante sua gestão como presidente da República Oriental do Uruguai.

Loja “Cannabis Protectio”, especializada na venda de cannabis e produtos similares, mas, como já dito, é proibida a venda de cannabis para turistas.

Interessante notar que são apenas 14 estabelecimentos que dispõem do produto no país, sendo 7 em Montevidéu. Em todas as modalidades, é exigido ter mais de 18 anos e nacionalidade uruguaia ou residência permanente no país.

Plantação de maconha em Nova Helvecia, no Uruguai.

Um viajante mais atento vai perceber que em Montevidéu os prédios não apresentam nenhum padrão e têm estilos muito variados, formando uma miscelânea arquitetônica. Logo se vê, então, que a cidade não teve tradição de Escolas de Arquitetura que colocassem em prática um planejamento urbano. Se assim fosse, teriam tido debates acalorados para estabelecer os parâmetros básicos de respeito e preservação dos prédios com um mínimo de valor arquitetônico em detrimento de levantar prédios com alguma funcionalidade, mas sem estilo. Sou quase leigo, mas bom observador. Vi edifícios bonitos ao lado de outros nem tanto. E é assim Montevidéu. Mas os uruguaios mantêm estilos inconfundíveis: são corteses, amáveis, educados, simpáticos, alegres e hospitaleiros. E isto, pra mim, como viajante, é de alto valor.

Prédio do Sistema Creditel de financiamento, crédito e empréstimo, em estilo eclético, com charmosas varandas.
Prédio no estilo neoclássico, do Palácio Legislativo do Uruguai.
Prédio no estilo eclético e algo de neoclássico, do Club Uruguay.
Prédio no estilo moderno, com janelas de vidro fumê, do Balmoral Plaza Hotel.

Para concluir vou lembrar-lhes que no Uruguai tem duas regras raras para a nossa realidade, mas que são importantes para um viajante:

1 – Como o país possui alto índice de hipertensão, há uma preocupação com o consumo de sal. Por isso, os uruguaios usam pouco sal na comida e os restaurantes são proibidos de deixar saleiros sobre as mesas. No cardápio sempre há pratos feitos sem sal, mas você pode pedir, se quiser, para temperar a refeição ao seu gosto.

2 – O país oferece um programa de benefício aos turistas, com desconto de até 20% se pagar a conta de restaurantes, bares, confeitarias, hotéis, locação de veículos pagos no Uruguai e outros com cartão de crédito.

Na última noite em Montevidéu chovia e já estávamos fazendo as contas para não faltar nem sobrar algum peso uruguaio, mas, como precisávamos de água, catei as moedas e saí. Eis que descobri, bem perto do Balmoral Plaza Hotel, um mercado de artesanatos com produtos de excelente qualidade. Eu e minha amiga Vania fizemos a festa no cartão de crédito – com desconto – e compramos vários presentes para amigos e parentes. Saímos porque já estavam fechando o mercado, mas fomos embora bem contentes.

Belos ímãs de geladeira
Fadas que levam desejo
Potes/copos de cerâmica

Espero que tenham gostado do passeio por Montevidéu.

Assim que for possível, eu terei que ir para Europa, pois tenho vários vouchers de voos planejados e não cumpridos, além de um pacote de viagem de 24 dias, ou seja, duas viagens pagas. Entretanto posso afirmar que visitar o Uruguai e em particular a capital vale muito e não é um passeio caro, portanto, animem-se e viajem!

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14 thoughts on “Montevidéu, uruguaios e cannabis.”

  1. Foi uma viagem incrível, em que conhecemos outras cidades, além de Montevidéu. Tudo muito bem planejado pelo Ronaldo que, com toda sua experiência, faz com que possamos aproveitar ao máximo os passeios. Um privilégio!

    1. Querida Vânia, realmente foi uma viagem incrível. Te agradeço muito pelo seu comentário. Adoro planejar uma viagem, assim como descrevê-la para que outros viajantes curtam a minha experiência. Depois vou escrever sobre Boipeba, uma ilha que você ama tanto.

  2. Que belo e riquíssimo relato. Ronaldo, com seu olhar viajado e incontestável Conhecimento histórico, observou a cidade em todos os seus aspectos, mesmo os mais prosaicos, como o porta copo da feirinha. Adorei e quero, um dia, viajar contigo.

    1. Querida Maria Helena, agradeço o seu carinho e gentileza. O blog tem feito algum sucesso, estou sem tempo, tenho trabalhado muito. Mas feliz de ver que muitos estão gostando. Montevidéu foi uma surpresa e no Mercado de Artesanatos descobrimos objetos bonitos e diferentes daqueles que se vê em alguns lugares para enganar turistas. Agora com a pandemia as viagens ficaram suspensas, eu tinha 2 para a Europa e nada. Vamos marcar sim uma viagem. Que tal Diamantina e São Gonçalo do Rio das Pedras em set ou out de 2021???

    1. Amiga Isis. Se você gostou desse texto eu gostaria de indicar que navegue pelo blog e irá encontrar outras descrições de lugares bem impactantes e bonitos. Montevidéu é linda e o que a diferencia em relação a outras cidades é o carinho dos uruguaios. Obrigado.

    1. Rusinelson, amigo professor de História. Se você gostou desse texto eu gostaria de indicar que navegue pelo blog e irá encontrar outras descrições de lugares bem impactantes e bonitos. Montevidéu é linda e o que a diferencia em relação a outras cidades é o carinho dos uruguaios. Obrigado.

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