Paraty, com seu belo e preservado Centro Histórico, foi reconhecida pela ONU como “Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade” em 2019. No entanto, é importante destacar que o município também possui terras ocupadas por indígenas, quilombolas e caiçaras.

O Quilombo do Campinho da Independência (clicar para ir ao mapa de localização do quilombo) tem aproximadamente 287 hectares, onde cerca de cem famílias vivem da agricultura e do turismo sustentável, resistindo e lutando contra o crescimento especulativo na região de Mata Atlântica. Está localizado às margens da Rodovia Rio–Santos (BR-101), na altura do Km 588, entre os municípios de Paraty (RJ) e Ubatuba (SP), sendo muito fácil de chegar. Sua história é muito rica de personagens de fibra e luta para garantir o direito à terra, e tudo começou a partir da força e resistência de três mulheres quilombolas, vovó Antonica, tia Marcelina e tia Maria Luiza, que lutaram para conquistar e permanecer na terra no final do século XIX. O dia inesquecível para o quilombo é 21 de março de 1999, pois foi nessa data que houve a primeira titulação de um território quilombola no estado do Rio de Janeiro: o Quilombo do Campinho da Independência em Paraty.

Sede da Associação de Moradores do Quilombo do Campinho (AMOQC).

Conheço o quilombo de Paraty desde os anos 90, pois fiz parte de um grupo de técnicos que desenvolveu trabalhos na região e tive o prazer de conhecer moradores históricos na luta pela terra, como, por exemplo, o casal formado pelo Sr. Valentin Conceição e Dona Magdalena Alves. Atualmente, a quarta ou quinta geração descendente das três mulheres quilombolas está à frente na direção e no comando do quilombo.

Os quilombolas são os remanescentes de um grupo étnico-racial formado por descendentes de negros escravizados que fugiram de seus feitores durante o período da escravidão, assim como por outros grupos que viviam nos chamados quilombos.

Ronaldo Santos, presidente da AMOQC, e o blogueiro, no momento da entrevista.
O Quilombo do Campinho da Independência e, em destaque, a Igreja de São Benedito.

No início de agosto visitei Paraty (clicar para ir ao mapa de localização da cidade) e estive com Ronaldo Santos, atual presidente da AMOQC, a fim de obter informações importantes para que o visitante de Paraty possa saber como ocorrem as visitas guiadas ao Quilombo do Campinho da Independência.

Dois pontos são de extrema importância nas visitas guiadas: a contação da história do quilombo e a contemplação do artesanato quilombola, feito com capricho e tradição. Existem cerca de trinta artesãos na comunidade, mas nem todos expõem na Casa de Artesanato. O interior da loja é repleto de cestaria, roupas artesanais, bichos de madeira, bijuterias, luminárias, bonecas de pano, utilitários de cozinha, móveis de bambu, peças de decoração etc., elaborados com fibras de arbustos cultivados no próprio quilombo, tais como: cipó, taboa, bambu e taquara, entre outros.

“A loja “Casa de Artesanato” foi criada há mais de vinte anos por uma senhora quilombola de coração, a caiçara Magdalena Alves. Antes, os artesãos do Campinho da Independência vendiam em Paraty, para os comerciantes que só compravam pela metade do preço. Hoje a loja está estruturada para garantia dos artesãos quilombolas, e é um ponto importante de visitação no roteiro das visitas guiadas.” (trecho retirado do site: http://www.paraty.com.br/blog/quilombo-do-campinho/).

A “Casa de Artesanato” é uma construção de pau a pique dentro do Quilombo do Campinho da Independência.
Interior da Casa de Artesanato com diferentes produtos, destacando as cestarias.
A Casa de Artesanato com lindas peças para o deleite dos visitantes.

Acho interessante indicar este vídeo de uma visita jornalística ao Quilombo do Campinho da Independência, ocorrida em agosto de 2021, pois os informes são bem recentes.

O Quilombo do Campinho da Independência.

Como se pode ver no vídeo, a vice-presidente da AMOQC, Daniele Elias, assim como Ronaldo Santos na entrevista, relatam como a comunidade quilombola se estruturou para receber os visitantes. As visitas devem ser agendadas e guiadas tanto para turistas brasileiros como para estrangeiros, pois há guias em espanhol e inglês. O quilombo pratica o Turismo de Base Comunitária (TBC), em que o visitante é levado através de uma trilha turística para conhecer os viveiros de mudas e ervas medicinais, os produtos cultivados baseados na agroecologia, as moradias dos quilombolas e os núcleos familiares. Caso faça a opção, pode também praticar uma atividade cultural – dançar o jongo – ou uma iniciativa artística – confeccionar um artesanato.

Extração seletiva e natural do fruto da palmeira juçara, espécie da Mata Atlântica.
O fruto da palmeira juçara é conhecido como o açaí da Mata Atlântica.

A oficina de jongo, uma das opções apresentadas pelo quilombo aos visitantes, ensina essa dança afro-brasileira nascida na senzala na época da escravidão, que era realizada como limpeza espiritual e tática de organização e estratégia de fuga. Sendo assim, um grupo de quilombolas do Campinho da Independência continua levando essa prática como uma forma de preservação cultural.

Praticar uma atividade cultural, como dançar o jongo, é uma das propostas da visita guiada no Quilombo Campinho da Independência.
Moradia quilombola do Campinho da Independência em Paraty. Foto: Niany Pereira.
Moradia quilombola de pau a pique, construção dos antepassados, geralmente de bambu amarrado com cipós e depois batido com barro.
Casa de Artesanato rústica, construída com a técnica de pau a pique, que se encontra localizada na Rodovia Rio–Santos, em Paraty.

No início da década de 90 tive o prazer de conhecer o senhor Valentim Conceição, que na época teria uns 70 anos, um dos “griôs” (pessoa detentora de sabedoria) do Quilombo do Campinho. Vou relatar brevemente uma história fantástica que me deixou muito emocionado.  Desde pequeno, ele e os moradores do quilombo viam, em noites de céu limpo e estrelas cintilantes, aparecer voando, desde o alto da serra do Mar, um pássaro com penas luminosas que percorria o alto da cabeça de todos até pousar na enseada de Paraty-Mirim. Nesse momento mágico todos faziam um pedido ao “pássaro de fogo” e, quando ele aterrissava na enseada de Paraty-Mirim, uma luz tão forte surgia na linha do horizonte que o senhor Valentim Conceição e os outros quilombolas acreditavam que no local onde o pássaro afundava teria um poço de sedimentos movediços com a presença de ouro. Será essa história do “pássaro de fogo” real ou existe uma explicação científica?

O dia 4 de dezembro de 2019 foi muito especial para o quilombo, quando o senhor Valentim Conceição recebeu a visita do ex-presidente Lula.
O “pássaro de fogo”.

Ilustração do site: https://aminoapps.com/c/memes-hu3-br/page/blog/passaro-de-fogo/k8MZ_gquGu74MJ2mK3DpVvB13LQvRm2DJx

Esse tipo de história ou “causo popular” é que os viajantes terão a boa sorte de ouvir na visita guiada do Turismo de Base Comunitária (TBC), principalmente no momento da contação da história e da cultura do quilombo, que é realizada por um dos ancestrais da comunidade, senhores(as) denominados(as) “griôs” (pessoa detentora de sabedoria). Se a história do “pássaro de fogo” é verossímil ou não é irrelevante, o importante é que nas viagens algumas histórias singelas nos fazem repensar muitas ideias preconcebidas. Creio que viajar é guardar para sempre sensações e emoções que fazem com que nossas vidas se preencham de boas lembranças, portanto, agende sua visita guiada, com antecedência, ao Quilombo do Campinho da Independência.

Contatos do Quilombo do Campinho da Independência:

1 – Marcar visitas guiadas: (24) 99861 1380 (Daniele Elias) ou (24) 99959 2669 (Luciene)

2 – Instagram: https://www.instagram.com/quilombo_do_campinho/

3 – Facebook: https://www.facebook.com/quilombodocampinho/

4 – E-mail: turismoquilombocampinho@gmail.com

Eu já estive no quilombo algumas vezes, tanto no período em que era geógrafo do estado do Rio de Janeiro quanto mais recentemente, em agosto. Então, afirmo que visitá-lo sem experimentar a boa comida com pratos típicos da época da escravidão seria uma lástima, pois creio que ninguém saia arrependido. Sendo assim, um ponto alto do quilombo é o seu restaurante local, com preços variados e cardápio de abrir o apetite, podendo escolher a feijoada, muito bem servida com arroz, couve, laranja e farofa com torresmo; o azul-marinho, um prato de peixe com banana verde feito como antigamente; o bobó de camarão, feito com aipim da terra; e o peixe à moda quilombola, grelhado, com farofa de banana da terra, camarão e pupunha na manteiga, entre outras sugestões. Vai ficar difícil escolher.

O Restaurante do Quilombo, em Paraty.
Cozinheiras e os panelões do Restaurante do Quilombo.

Interessante é saber que o Restaurante do Quilombo pratica uma culinária sustentável, utilizando produtos que são cultivados no local, sem agrotóxicos, e por isso bem mais saudáveis e com mais sabor. Um ex-presidente da AMOQC, Vagner do Nascimento, relata a história do restaurante fundado em 2007:

“No início do restaurante foi difícil. Pouca gente conhecia o lugar, não havia atrativos e o fato de estar distante, fora do circuito da gastronomia de Paraty não ajudava muito. Mas a vontade era grande e no dia a dia fomos ganhando adeptos, parceiros. Hoje estamos praticando a culinária sustentável, usando ao máximo os produtos da terra em pratos elaborados e feitos pela comunidade. Afinal, a experiência que temos na cozinha vem dos nossos ancestrais” (trecho retirado do site: http://www.paraty.com.br/blog/quilombo-do-campinho/ ).

A saborosa feijoada do Restaurante Quilombo.
Um dos pratos do Restaurante do Quilombo: a moqueca de peixe.

Como já destaquei anteriormente, estive em Paraty em agosto para colher mais informes sobre a Festa do Rosário, além de ter visitado a aldeia da tribo Pataxó e o Quilombo do Campinho da Independência. Meu objetivo foi ter mais material e fotos para a produção de novos posts dessa linda cidade colonial. Entretanto, ainda não destaquei a sorte grande que tive ao escolher para minha estadia a Pousada Casa de Paulo Autran, uma Guest House excepcional, com tudo de primeira, um serviço de categoria cinco estrelas, numa linda e charmosa casa colonial no Centro Histórico, que foi moradia do grande ator. Além de tudo, tive o mais importante: o carinho, o acolhimento e a hospitalidade da proprietária e sua fiel escudeira, Patrícia e Rita. Para aguçar um gostinho de que, indo a Paraty, não pense em outra pousada, senão na Casa de Paulo Autran, destaco o vídeo. 

Pousada Casa de Paulo Autran

A fachada da Casa de Paulo Autran, na rua Aurora n º 192, no Centro Histórico de Paraty.
Sala de estar com cachaça de Paraty, um delicioso aperitivo de cortesia.
Varanda para um bom descanso.
Aconchegante espaço da suíte dupla.

Que tal, então, passar alguns dias na casa que pertenceu ao grande ator Paulo Autran, no Centro Histórico de Paraty?

Contatos da Pousada Casa de Paulo Autran:

1 – Reservas: (11) 97083-2075 (Ângelo)

2 – E-mail: acasadepauloautran@gmail.com

3 – Instagram: https://www.instagram.com/acasadepauloautran

4 – Twitter: https://www.twitter.com/acasadepauloaut

5 – Site: https://www.acasadepauloautran.com/

Acredito que alguns saibam que Paraty, desde outubro de 2017, foi indicada a integrar a Rede de Cidades Criativas da UNESCO na área da Gastronomia. Essa indicação é bastante importante, pois confirma a existência de um polo gastronômico de alto gabarito na cidade. Sendo assim, mesmo que digam que os preços são altos, refute, pois vale muito saborear um bom prato num dos restaurantes que você venha a escolher.

Numa viagem, quando se vive momentos de puro prazer e plena satisfação ao saborear uma boa comida, jamais se esquece. Em Paraty esse momento ocorreu no excelente jantar no Restaurante Caminho do Ouro, e tenho certo de que não o apagarei de minha memória. Antes da escolha do restaurante, pesquisei, li dicas importantes e percebi que havia sempre rasgados elogios ao Caminho do Ouro. Então, mesmo depois de muito analisar a qualidade dos restaurantes, tive a boa sorte de confirmar que merecidamente essas manifestações positivas eram totalmente verdadeiras.

Fachada do Restaurante Caminho do Ouro, na rua Dr. Samuel Costa nº 236.

O atendimento foi impecável num ambiente charmoso em pleno Centro Histórico, bem próximo da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. O cardápio oferece pratos contemporâneos inspirados na culinária local de Paraty, tipicamente caiçara, mas com toques e misturas da cozinha internacional. A chef Ronara é de uma competência ímpar. No jantar dos deuses foi servido um magnífico “cuisse de canard com risoto ao funghi”.

Contatos do Restaurante Caminho do Ouro:

1 – Reservas: (24) 98876-1899 ou (24) 3371 1689

2 – Site: http://www.restcaminhodoouro.wixsite.com/paraty

3 – Instagram: https://www.instagram.com/caminhodoouro/ 

4 – Endereço: R. Dr. Samuel Costa, 236 – Centro Histórico.

5 – Slogan: “Servimos Emoções”.

Interior do restaurante com singelos arranjos decorativos nas mesas.
Um dos pratos mais sofisticados do restaurante.
Quem não fica com água na boca com esse prato?
Camarões e robalo são pratos importantes no cardápio.
O meu jantar dos deuses no Restaurante Caminho do Ouro foi um magnífico “cuisse de canard com risoto ao funghi”.

O blog ainda voltará a falar sobre essa linda cidade colonial do estado do Rio de Janeiro, enfocando as belas cachoeiras, os famosos alambiques, a história de suas igrejas e destacando seus preservados casarios coloniais. Acredito que Paraty mereça uma visita de uma semana para melhor conhecê-la. Eu volto entre os dias 16 e 22 de novembro para a Festa de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito e o Dia da Consciência Negra. Vamos?

A imagem de destaque foi retirada do Site: https://www.paratytours.com.br/es/passeios/culturales/comunidad-quilombos

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26 thoughts on “Tradição e História: um quilombo em Paraty”

  1. Bom dia. Eu tive o prazer de conhecer o quilombo, são todos educados e atenciosos com os visitantes, a comida do restaurante é muito boa, com um artesanato muito lindo. Através da sua publicação pude conhecer melhor a história do lugar. Eu espero voltar logo e me hospedar por lá outra vez. Abraços a todos em especial a dona Tina e o sr. Gelson.

  2. Fiquei apaixonada pela escrita, o lugar e a pousada indicada. Amei as indicações dos restaurantes e já estão salvos para conhecer na minha próxima ida a Paraty. 👏🏼👏🏼👏🏼

    1. Karen, querida sobrinha e seguidora do blog. Fico muito feliz em relatar a história de um quilombo em Paraty, um território de luta e resistência dos pretos. O senhor Valentim foi uma das pessoas que mais me emocionou em minhas andanças pelo mundo. Esse post está sendo muito visualizado. Incrível que já está batendo o último de Paris… Obrigado!!

  3. Obrigada por me direcionar a esse importante registro. Como pude visitar Paraty e nunca ter tido a informação sobre esse Quilombo? Com certeza visitarei. Obrigada pelas informações.

    1. Lucimar, seguidora do blog. Quero dizer que estou feliz por relatar a história de um quilombo em Paraty, um território de luta e resistência dos pretos. O senhor Valentim foi uma das pessoas que mais me emocionou em minhas andanças pelo mundo. Agradeço muito se você compartilhar esse post com amigos. Obrigado!!

    1. Guilma, seguidora do blog. Quero dizer que estou feliz por relatar a história de um quilombo em Paraty, um território de luta e resistência dos pretos. O senhor Valentim foi uma das pessoas que mais me emocionou em minhas andanças pelo mundo. Agradeço muito se você compartilhar esse post com amigos. Obrigado!!

    1. Thomaz, seguidor do blog. Quero dizer que estou feliz por relatar a história de um quilombo em Paraty, um território de luta e resistência que deve ser visitado para se conhecer um pouco mais de nossa história. O senhor Valentim foi uma das pessoas que mais me emocionou em minhas andanças pelo mundo. O blog já tem 2 anos e mais de 50 posts. Do Brasil tenho: https://novosterritorios.com/category/paises/brasil/. Obrigado!!

  4. Seus posts são verdadeiras viagens. A sua visão, detalhista, nos leva a cada local. Simplesmente perfeito.

    1. Claudinha, seguidora do blog. Quero dizer que estou feliz por relatar a história de um quilombo em Paraty, um território de luta e resistência que deve ser visitado para se conhecer um pouco mais de nossa história. O senhor Valentim foi uma das pessoas que mais me emocionou em minhas andanças pelo mundo. Já estou ficando craque em descrever meus roteiros. Aguarde o da cidade do Porto, ficou ótimo!!! Obrigado!!

    1. Claudia, seguidora do blog. Quero dizer que estou feliz por relatar a história de um quilombo em Paraty, um território de luta e resistência que deve ser visitado para se conhecer um pouco mais de nossa história. O senhor Valentim foi uma das pessoas que mais me emocionou em minhas andanças pelo mundo. Agradeço muito ao compartilhar com amigos. Obrigado!!

  5. Riqueza de detalhes faz com que a gente se sinta em Paraty e com vontade de estar lá também , seus relatos são um guia completo para quem quiser visitar Paraty, parabéns!!!

    1. Sandra, seguidora do blog. Quero dizer que estou feliz por relatar a história de um quilombo em Paraty, um território de luta e resistência que deve ser visitado para se conhecer um pouco mais de nossa história. O senhor Valentim foi uma das pessoas que mais me emocionou em minhas andanças pelo mundo. Obrigado!!

    1. Tereza, seguidora do blog. Quero dizer que estou feliz por relatar a história de um quilombo em Paraty, um território de luta e resistência que deve ser visitado para se conhecer um pouco mais de nossa história. O senhor Valentim foi uma das pessoas que mais me emocionou em minhas andanças pelo mundo. Obrigado!!

  6. Preciosas as tuas narrativas, Ronaldo. Nos sentimos desfrutando a viagem, tão detalhadas as tuas explicações. Tantas vezes fui a Paraty, mas preciso retornar com os olhos desse blogueiro geógrafo. Obrigada, Ronaldo.

    1. Maria Helena, seguidora do blog. Quero dizer que estou feliz por relatar a história de um quilombo em Paraty, um território de luta e resistência que deve ser visitado para se conhecer um pouco mais de nossa história. O senhor Valentim foi uma das pessoas que mais me emocionou em minhas andanças pelo mundo. Obrigado!!

    1. Michele, seguidora do blog. Quero dizer que estou feliz por relatar a história de um quilombo em Paraty, um território de luta e resistência que deve ser visitado para se conhecer um pouco mais de nossa história. O senhor Valentim foi uma das pessoas que mais me emocionou em minhas andanças pelo mundo. Obrigado!!

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