Vou levá-los para um passeio num dos bairros mais significativos de Paris e creio que quem conhece a “Cidade Luz” entenderá o meu ponto de vista. Marais é bem representativo e tem um processo histórico de consolidação bastante relevante. É um bairro que tem um forte fetiche, como se ele pudesse levar um viajante a uma vertigem ou hipnose. Por exemplo, em vários pontos do Marais, tenho a sensação de que meu corpo gira ao redor de mim e que muitos dos meus desejos de prazer como viageiro são satisfeitos no meu lento movimento de caminhar por suas enigmáticas ruas. Esse estímulo agrada o espírito e é muito bem expressado pelos franceses com o verbo “flâner”, como em “J’adore flâner dans le Marais”.

Franceses e turistas “en flânant” pela rue des Rosiers esquina com a rue Ferdinand Duval.

Foto free: https://pt.dreamstime.com/free-photos.

Mas para que se tenha ideia do bairro do Marais, acho importante que entrem e viajem no Google Maps. Caso não tenham familiaridade eu indico utilizar o Street View, que é uma ferramenta no qual o boneco navegador, que se encontra na margem inferior direita, nos leva a caminhar por todas as vias e pontos importantes do território. Mas para isto necessita que você amplie o mapa do Marais, clicando na janela à esquerda em: “Visualizar mapa ampliado”. Viajem!

Mapa do bairro do Marais.

Turistas e franceses “en flânant” pela Place de l’Hôtel de Ville em Marais.
O lindo Hôtel de Ville, prefeitura de Paris, que se localiza no Marais.
A torre central do Hôtel de Ville, prefeitura de Paris, e um lindo e colorido carrossel.

A tradução mais adequada para o português da palavra “marais” é pântano, e assim o bairro recebeu esse nome porque na margem direita do Sena, durante as cheias do rio, uma parte da região ficava inundada. Existem indícios arqueológicos que os galois (os parisis) já habitavam e tinham aldeias entre 250 e 200 a.C., mas a fundação da cidade pelos romanos foi em 52 a.C. com o nome de Lutécia, inicialmente restringindo-se à ilha de la Cité, com controvérsias.

No início do séc. XII, a Ordem dos Cavaleiros de Cristo do Templo – ou simplesmente os Templários – promoveu uma drenagem da água acumulada no antigo pântano, e assim Paris iniciou seu processo de expansão territorial para a margem direita, ou Rive Droite, cujo novo espaço acrescido é o local atual do bairro de Marais, apesar que a margem esquerda, ou Rive Gauche, já havia sido ocupada desde o séc. I, com construções romanas, por exemplo a Arena de Lutecia e as Termas de Cluny.

Mapa de Paris indicando a Rive Droite, margem direita e a Rive Gauche, margem esquerda.
Mapa pictórico de Lutécia, cidade fortificada e embrião de origem de Paris. O rio Sena divide Paris em margem direita e margem esquerda, conforme os lados no mapa.

Fonte: https://blogdavanessageraldeli.com/.

Tentando sintetizar o papel e a importância da história dos Templários no bairro, mesmo que tenham sido perseguidos e extintos em 1322, essa ordem militar e religiosa construiu conventos, igrejas, mansões e a Torre do Templo, que foi usada em 1792 para aprisionar a família real francesa, como a rainha Maria Antonieta e o rei Luis XVI, que depois foram guilhotinados. A área que foi ocupada com as propriedades dos Templários chegava a ocupar o que hoje seriam oito quarteirões no Marais, entretanto o mais interessante é que a Torre do Templo permaneceu por cinco séculos onde hoje se localiza a Square du Temple, atualmente uma linda praça.

La Tour du Temple, ou a Torre do Templo, onde a rainha Maria Antonieta, o rei Luis XVI e familiares ficaram presos.
Uma placa na esquina das ruas Dupetit-Thouars e de Gabriel-Vicaire tem afixado um mapa do antigo quarteirão do Templo, com as mansões, as ruas e a Torre do Templo.

Foto do site: https://pt.advisor.travel/poi/Torre-do-Templo-189

Minha primeira visita a Paris foi em 1995, quando fiquei hospedado num hotel na rue du Roi de Sicile nº 41, que hoje é o Hotel Roi de Sicile. Foi uma boa experiência hospedar-me no Marais, pois é um bairro com muita diversidade e bem interessante. Já no meu primeiro contato fui descobrindo que ele tem vários pontos de interesse que para alguns viajantes podem passar despercebidos. Em todas as minhas idas a Paris, sempre faço um bom passeio por Marais e assim vou descobrindo mais um detalhe e, na maioria dos casos, percebo que uma loja mudou sua fachada ou mesmo trocou de ramo comercial, o que é muito comum nesse bairro dinâmico. 

O restaurante Le Coude Fou, na rue du Bourg Tibourg, nº 12, pelo que pude apurar, está fechado. Essa foto foi tomada em 2009.
Na rue de Rosiers, nº 26, localizava-se a Panzer, loja de produtos kosher. O Marais é dinâmico e no local já tem outra loja. A foto é de 2009. A fachada é bem interessante.

Marais se destaca pela presença, em grande quantidade, de antigas mansões da aritocracia francesa, construídas, em sua maioria, nos séculos XVII e XVIII. Ao caminhar, vemos, em muitos quarteirões, muros ou paredões altos com lindas portas em arco que, infelizmente, não são acessíveis aos viajantes, já que as mansões são sedes de órgãos públicos ou propriedades particulares. Elas são conhecidas por “hôtels”, que do francês a melhor tradução é para hotel, como sendo um local para hospedagem, entretanto “hôtels particuliers” significam mansões utilizadas por famílias nobres em suas temporadas em Paris. É muito simples de entender, certo? “Hôtels” eram também as grandes casas de nobres, burgueses e industriais em Paris.

Na foto a seguir, eu indico uma dessas mansões.  Construída em 1685 para ser ocupada pela família do nobre Libreral Bruant,  com o passar do tempo foi vendida para outras famílias, passando para outras atividades e, ao fim, está  ocupada por um centro de arte contemporânea.

Essa é uma porta em arco do Hôtel Liberal Bruant, construído em 1685 na rue de la Perle, nº 1, no Marais.

Algumas dessas mansões são abertas, para a nossa felicidade, e outras, mesmo não sendo abertas, são lindas e merecem ser rodeadas. Se conseguirem entrar e tirar fotos o seu passeio estará completo. Vou listar algumas bem conhecidas e importantes em Paris, próximas de Marais:

1 – O Hôtel de Gramont e o de Crozat na Place Vendôme, que se transformaram no Hôtel Ritz;

2 – O próprio Hôtel Biron, na rue Varenne, nº 77, Musée Rodin;

3 – O Hôtel de Lassay, que hoje é a residência oficial do presidente da Assembleia Nacional, o Congresso da França, localiza-se na rue de l’Université, nº 128.

Hôtel Biron, hoje, Musée Rodin.
Hôtel Aubert de Fontenay (ou Salé), que virou o Musée Picasso.

Que tal conhecer alguns dos “hôtels particuliers”, no Marais, que podem ser visitados?

1 – O Hôtel Aubert de Fontenay (ou Salé) que virou o Musée Picasso, cuja visitação é imprescindível. Na verdade, visitei-o na minha primeira viagem a Paris, mas depois, durante muitos anos, ele permaneceu fechado para obras. Adoro a coleção dedicada ao artista espanhol Pablo Picasso, que se encontra na rue de Thorigny, nº 5.

2 – O Hôtel Carnavalet e o Hôtel Le Peletier de Saint Fargeau atualmente são ocupados pelo Musée Carnavalet, dedicado à história da cidade. No pátio, você pode encontrar uma estátua famosa de Luís XIV. Está localizado na rue des Francs Bourgeois, nº 16, mas está fechado para reforma e deve reabrir durante a primavera de 2021.

3 – O Hôtel de Saint-Aignan é hoje ocupado pelo Musée d’Art et d’Histoire du Judaïsme, o maior de seu tipo no mundo. O foco do museu é a história e a cultura das comunidades judaicas na Europa, na rue du Temple, nº 71.

4 – O Hôtel de Sens tem instalada em seu interior a biblioteca de arte Forney. É um prédio medieval do séc. XIV, bem expressivo, com singulares torres. Seu sótão é ocupado com ambientes arejados, pois como se pode ver há janelas no telhado. Essa magnífica mansão foi residência do arcebispo de Sens e foi moradia da “Rainha Margot” em 1605. Essa linda mansão fica na rue des Nonnains d’Hyères, nº 7.

O Hôtel de Sens tem atualmente instalada em seu interior a biblioteca de arte Forney.

Foto do Site: https://pt.dreamstime.com/free-photos

Alegria, leveza e felicidade são os adjetivos que defino quando caminho sem destino nos limites de Marais, e, verdade seja dita, gosto de muitos pedacinhos desse bairro, com destaque para as diferentes, coloridas e charmosas fachadas das várias lojas. Desde a primeira vez que conheci Marais, fiquei fascinado por várias dessas fachadas. Eu já pensei seriamente em morar em Paris, não necessariamente no Marais, mas principalmente porque teria a possibilidade de esse bairro me fazer feliz quando, por qualquer motivo, eu me sentisse triste. Essa é a verdadeira sensação que tenho. É forte, pode ser, mas é a minha verdade. Por exemplo, o entorno do Hôtel de Sens é muito harmonioso, com lindas casas e jardins bem tratados.

Fundos do magnífico Hôtel de Sens, com um belo jardim florido. Rue des Nonnains d’Hyères, nº 7 – Marais.

Foto do Site: https://keewego.com/paris/site-touristique/monument-historique/hotel-de-sens/.

Vale muito dedicar um tempo para conhecer esse ponto de interesse de Marais, pois o entorno do Hôtel de Sens é muito aprazível, com lindas mansões e jardins bem tratados e floridos na primavera. Fica num local com uns 5 quarteirões cercados pela Quai des Célestines (avenida que margeia o rio Sena e próximo da Pont Marie), rue des Jardins Saint-Paul, rue Charlemagne e, fechando o grande quarteirão, a rue Nonnains d’Hyères, onde fica a entrada da biblioteca de arte de Forney. Eu adoro passear por essas ruas de Marais e depois fazer da Pont Marie um belo mirante, pois tem uma vista incrível do rio Sena. A mais próxima estação de metrô é Pont Marie.

Bem perto da região do Hôtel de Sens, mais ao norte, fica a Igreja de Saint-Paul, fundada pelos jesuítas num belo estilo barroco, aqui vista a partir da rue Sévigné.

Agora, que tal deixar ser levado para desfrutar as lindas, minimalistas, coloridas e charmosas fachadas das lojas do Marais? Desde minha primeira visita a Paris, fiquei encantado com as fachadas, pois realmente é tudo de muito bom gosto, e um viajante atento percebe nos detalhes a qualidade do trabalho de lojistas e vitrinistas, querendo sempre destacar sua loja das demais. A seguir, a bela fachada da loja de chocolates.

Essa fachada e o nome da loja me encantam, pois, em português, “rendez-vous” é um termo pejorativo. O bar “Encontro dos amigos” ficava na rue Sainte-Croix de la Bretonnerie, nº 10 – Marais, pois infelizmente fechou.

Marais tem lindas ruas com ar medieval, pois foi uma região de Paris que conservou prédios da Idade Média, mesmo depois de amplas reformas urbanas promovidas no período de Napoleão III e com o Barão Haussmann. A rue des Francs Bourgeois é a mais central do Marais, cortando o bairro de oeste a leste, e nela se encontra a famosa boutique Zadig & Voltaire, que ocupa o antigo Hôtel Hérouet. Esta pequena mansão com estilo eclético entre o renascentista e o gótico, por conta das reformas, foi construída por volta de 1510-1520 para Jean Hérouet, secretário do duque de Orleans (o futuro rei Luís XII) e depois tesoureiro da França.

Atualmente a boutique Zadig & Voltaire ocupa o antigo Hôtel Hérouet, na rue Rue des Francs Bourgeois, nº 42.

Mas a rue des Francs Bourgeois tem muito a oferecer, pois como é quase um eixo central do Marais torna-se repleta de tudo um pouco daquilo que se distribui pelo bairro, de forma que nela você encontra lojas de decoração, cafés, restaurantes, lojas de bota, de calçado, de cosméticos, padarias, docerias etc. As fachadas são as mais incríveis, e bem na esquina com a rue Pavée vislumbra-se uma imponente torre do Hôtel d’Angoulême Lamoignon, que desde 1763 é a Primeira Biblioteca Pública de Paris.

Na esquina da rue des Francs Bourgeois com Pavée vê-se uma torre do Hôtel d’Angoulême Lamoignon, que desde 1763 é a Primeira Biblioteca Pública de Paris.

O lindo e charmoso bairro do Marais tem muito mais a ofertar para aqueles que possuem um olhar bem aguçado e, é claro, bom gosto, pois, como já destaquei, as fachadas das lojas são incríveis. Caso você seja do tipo viajante que quer saber tudo e mais um pouco sobre a história, os costumes, a gastronomia, os pontos interessantes e etc do Marais, indico um excelente guia oficial e credenciado no Ministério da Cultura da França. O Instagram do Guia Adilson: @sempreparis.

Agora vou fazer diferente, apresentarei diversas fotos, algumas com o endereço, outras não, pois não consegui localizá-las – é provável que já não existam mais, pois tenho fotos digitais de Paris desde 2009. Que tal?

O Café Marais não deve existir mais, pois pesquisei ao máximo pelo Google Maps e nada, mas o importante é sentir a sutileza da fachada. Que tal?
O Bar Chapi Chapo não fica no Marais, mas mesmo assim vou mantê-lo postado por sua bela proposta de fachada. Ele se localiza na rue Descartes, nº 50.
O Bar “Au Petit Fer à Cheval”, na rue Vieille du Temple, nº 30 – Marais. A fachada é minimalista, com detalhes sutis, como o lustre central e o belo tom de verde. Lembro-me que seus petiscos e cervejas eram muito caros.
A boulangerie “Saveurs de pains” é uma padaria com deliciosos doces franceses. Ela fica na rue Vieille du Temple, nº 32 – Marais.

A rue des Rosiers é um ponto muito badalado no Marais, onde se concentra um núcleo da comunidade judaica. Ela e as travessas próximas são conhecidas por bons restaurantes judeus, destacando os bares que servem os maravilhosos sanduíches de falafel, ótimos para os exigentes veganos, eu particularmente não sou tão apaixonado. Ao passear pela rue des Rosiers poderá encontrar judeus ortodoxos que circulam pela região com suas roupas típicas.

O L’As du Fallafel, na rue des Rosiers, é o mais famoso bar de falafel judeu no Marais. É normal ter fila para poder saborear o famoso sanduíche.
Na rue des Ecouffes nº 24, próximo do L’As du Fallafel, a Boulangerie Florence Kahn tem lanche ou um almoço rápido. Bonita fachada, para ficar apaixonado.
Rue des Rosiers esquina com a rue des Hospitalières Saint-Gervais, onde se localiza o bom restaurante Chez Marianne no Marais.
Rue des Hospitalières Saint-Gervais, com o restaurante Chez Marianne localizado num lindo prédio todo coberto de hera.

Foto free: https://pt.dreamstime.com/free-photos

Este post será um primeiro momento de apresentação do charmoso bairro do Marais, pois ainda há muito o que contar. Tenho muita história, muitos detalhes, inclusive um forte acontecimento vivido na Igreja Saint-Gervais, que de tão importante poderá vir a ser um post à parte. Mas creio que já sirva como um bom início para visitar o bairro mais disputado e charmoso da cidade de Paris. Para um viajante que esmiúça todos os cantinhos, o bairro do Marais tem muito a ser descoberto. Marque uma ida a Paris e torne-se um exímio explorador.

Como já indiquei anteriormente, se você é do tipo de viajante que quer saber um pouco sobre a história, os costumes, a gastronomia, os pontos interessantes e etc, reafirmo em indicar um excelente guia oficial e credenciado no Ministério da Cultura da França. O Instagram do Guia Adilson: @sempreparis.

Esse texto foi revisado com a ajuda de Adilson Guaiati, geógrafo, guia de turismo e Mestre na Universidade de Paris I, Panthéon – Sorbonne. O E-mail: adilsonsempreparis@gmail.com

Para um próximo post do Marais, que tal conhecer melhor sobre a Place des Vosges?

Foto free: https://pt.dreamstime.com/free-photos

A Igreja Saint-Gervais é a minha predileta em Paris, num próximo post contarei o motivo.

Foto de destaque retirada do site: https://keewego.com/paris/site-touristique/monument-historique/hotel-de-sens/.

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20 thoughts on “Marais, bairro com muito charme.”

    1. Nilde, seguidora do blog, vejo que você tem gostado dos meus posts. Que bom, fico muito feliz!! Realmente Marais em Paris é um sonho que se materializa no território. Creio que você tem divulgado o meu trabalho. Eu agradeço o seu carinho.

  1. Nossa, que precisão , sua narrativa espetacular. Não faltou nada. Como vc explica tão bem , agente se transporta lendo. Você é genial! Parabéns !

    1. Inês Jordão, o seu comentário é uma força que me faze continuar o meu trabalho. Se vc leu em “Quem eu sou” viu que fui geógrafo e professor de Geografia, e descrevo os territórios que conheci com um olhar profissional. Espero que navegue mais no blog e poderá gostar de outros posts pois já tenho publicados mais de 40. Divulgue com os amigos e se inscreva para ser seguidora do blog e do insta: @novosterritorios.

  2. Nossaaa! Encantada com a precisão e o detalhamento sobre o 4° arrondissement, o Marais! É o meu preferido para ficar hospedada e tb pra flanar por suas quadras medievais que em cada pedra, cada porta nos oferece um deleite de nova descoberta. Ainda não visitei o Hôtel de Sens, mas com essa dica já está listado pra próxima viagem! Como você, eu também sou impressionada com a Église Saint-Gervais! Parabéns e grata por mais esta preciosa abordagem do Marais!

    1. Querida amiga Vera, o seu comentário me deixou muito emocionado, pois o trabalho é árduo, mas sentir que os seguidores amam o que tenho feito, só me leva a criar forças para continuar e confirma que estou no caminho certo. Obrigado. Você assistiu nossa Live, está disponível no meu insta: https://www.instagram.com/novosterritorios/. Curta e divulgue. Obrigado.

  3. Amei conhecer o bairro Marais através das suas palavras e do seu post ! Da próxima vez que eu for em Paris , vou conhecê-lo de certeza 👍 😘

  4. Parabéns! Me senti te acompanhando através do charmoso bairro do Marais. Nunca fui a Paris mas quando for não esquecerei a sua recomendação. A cada lugar em que eu vou quero saber , como vc, tudo a respeito.

    1. Janir, amigo do @sempreparis, que bom que vc viajou a partir do post. Marais realmente é um bairro diferente de tudo em Paris, mas existem muitos locais em Paris que são estupendos. No blog, vai lá na barra e localiza: países e encontra França. Navegue e viaje por Paris. Você assistiu nossa Live de Marais?? Ela está disponível no meu insta: https://www.instagram.com/novosterritorios/. Curta e divulgue. Obrigado.

  5. Já andei muito pelo MARAIS, mas não conhecia um milésimo desses detalhes todos.
    Parabéns, muito obrigado, muito enriquecedor.

    1. José Henrique, seguidor do blog. Fico muito feliz por ter tido a oportunidade de conhecer mais de Marais. Creio que ainda me falta conhecer também um pouco mais. O seu comentário me entusiasma a continuar, pois acredito que estou no caminho certo. Ajude-me a divulgar.

    1. Ubiratan, seguidor do blog. Somente encontro a palavra: OBRIGADO. O seu comentário me entusiasma a continuar, pois acredito que estou no caminho certo. Ajude-me a divulgar.

Gostou? Deixe aqui o seu comentário.